Naquele Fim de Semana

 

Título Original – The Weekend Away 

País de Origem – Estados Unidos 

Diretor – Kim Farrant 

Gênero – Suspense 

Duração – 89 minutos 

Ano – 2022 

Mais uma narrativa lançada pela Netflix e que, de alguma forma, acaba sendo bastante interessante e eficaz. Temos aqui uma mistura de suspense, drama e policial que fazem o espectador ficar completamente preso, tenso, atento e ansioso pela conclusão. A história é baseada em um romance de Sarah Alderson que é também a roteirista do filme.  

A história é a seguinte: Duas grandes amigas se reúnem para passar alguns dias na Croácia e se divertir um pouco. Kate acabou de terminar um relacionamento e Beth tem uma bebê e está com o casamento em crise. Após uma noite de diversão, Beth acorda no quarto do hotel, mas sua amiga não se encontra lá. O lugar está bagunçado, há um pouco de sangue, ela não se lembra de nada e Kate está desaparecida.  

A premissa soa interessante e isso, por si só, já dá muito pano para manga. O espectador se questiona sobre vários detalhes: O que houve? Onde está Kate? O que é aquele sangue? Como será resolvido o problema? Isso tudo faz com que o público fique desesperado pelas respostas e, de antemão, já sabemos que o esclarecimento se dará somente ao término da obra. Estratégia inteligente, pois permanecemos firmes até o fim do filme.  

Funciona demais e, além disso, a obra de Farrant utiliza vários plot twists e pistas falsas que farão o espectador ficar angustiado a cada momento. É tenso e frenético o ritmo que é usado aqui. Isso nos empolga demais. Claro que na conclusão a gente pode efetuar uma análise do todo e percebemos que há um ou outro furo no roteiro, mas dá para engolir e “aceitar”.  

“Naquele Fim de Semana” apresenta também uma boa fotografia e utiliza cenários belíssimos ao nos mostrar as paisagens da Croácia. Contamos ainda com boas atuações tendo como destaque a atriz Leighton Meester, que faz o papel da protagonista. Para quem não se lembra ou sabe, ela já atuou em filmes como “Colega de Quarto”, “Gossip Girl: A Garota do Blog” e “Este é Meu Garoto”. 

A finalização é boa, tem um saldo positivo e o filme garante momentos de bastante ansiedade para o público. É algo genial, original e ousado? Não para todos os itens, mas dá para afirmar que é uma narrativa que consegue ter mais acertos do que erros em sua totalidade. Aguardemos agora a próxima empreitada dessa diretora. Se seguir estes mesmos passos, certamente irá agradar.