quinta-feira, 31 de julho de 2025

A Maldição da Bruxa

 


Título Original – Wo kein Schatten fällt
País de Origem – Alemanha
Diretor – Esther Bialas
Gênero – Suspense
Duração – 98 minutos
Ano – 2018
 
Narrativa alemã feita para a televisão e que tem um resultado e uma estética muito interessantes no quesito fotografia. Já a história, por si só, não traz nenhuma novidade ou nada que empolgue tanto o espectador.
 
Hanna é uma jovem que retorna para sua cidade natal e é hostilizada pelos habitantes do local. No passado, sua mãe desaparece e alguns homens são encontrados mortos em um pântano. Todos ali acreditam que mãe e filha são bruxas.
 
A história gira em torno disso e mostra o cotidiano da jovem. Ela é vista com maus olhos por praticamente todos os que a rodeiam. Em meio a tudo isso, Hanna conhece uma adolescente que está cuidando de sua avó e elas acabam estreitando amizade. O grande problema é que, neste meio tempo, coisas estranhas começam a acontecer no local.
 
Encontramos um suspense bastante interessante que ronda todo o filme. Não há muita tensão nos acontecimentos, mas o público questiona e anseia em descobrir o que está ocorrendo. Será Hannah, de fato, uma bruxa e é ela que está ocasionando tantas tragédias?
É isso que faz o espectador se manter até o final da obra.
 
Os pontos mais interessantes da narrativa, na verdade, são os planos gerais de um local completamente isolado e de uma natureza que nos é mostrada através de um pântano soturno e assustador. A fotografia desperta mais atenção do que o roteiro em si.
 
Vale ressaltar que a obra de Bialas não é necessariamente ruim, mas acaba se mostrando mediana. Talvez falte um pouco de intensidade ou até dramaticidade nas ações. Já no aspecto da conclusão final encontramos elemento surpresa, mas este não parece surpreender tanto assim. Cai naquele clichê de vários filmes que utilizam o terror psicológico como argumento.
 
Ainda com todos esses apontamentos, “A Maldição da Bruxa” é uma obra que merece ser conferida, em especial, por seu conteúdo estético e por fugir daquele padrão de filmes americanos. Assistam, mas sem tanta perspectiva. De repente você poderá até se surpreender.
 

Um comentário: