Obra dirigida por John R. Leonetti, o mesmo diretor do clássico “Annabelle” e de outros filmes conhecidos pelos amantes do terror e suspense como “O Perigo Bate à Porta”, “O Silêncio” e “Canção de Ninar”. Com um currículo experiente nesses gêneros, aqui o cineasta nos traz um terror adolescente que tem como pano de fundo um drama particular de uma garota que presencia a morte de sua mãe.
A história é a seguinte: Após perder a mãe de forma trágica, a jovem Clare ganha uma caixa com poderes mágicos. Ela descobre que é possível fazer até 7 desejos, mas demora a identificar que a cada um deles realizado, algo terrível acontece. E à medida que os eventos se sucedem, a protagonista começa a entender o quão perigoso e mortal é o objeto, assim como a origem e o mistério que ali estão envolvidos.
Apesar de conter algumas cenas interessantes e efeitos especiais bem realizados, a história traz um roteiro raso e em alguns momentos previsível. Há alguns pequenos sustos e momentos de aflição, mas nada mais além disso. É uma narrativa que aborda temas como vingança, individualismo, bullying e traumas incuráveis. E tudo isso em um universo teen regado a descobertas amorosas e a infinidade de problemas que dele fazem parte.
A tal caixa mágica é uma espécie de lâmpada de Aladdin, só que aqui com mais desejos e com consequências desastrosas após a realização destes. Isso é um fator que nos prende à narrativa, pois sempre que algo bom vem, o mal irá agir da pior forma possível. E o público aguarda com atenção o andamento da obra torcendo por uma conclusão sobre.
O desfecho soa interessante e tudo é explicado. Esse é um ponto bem positivo em “7 Desejos”, visto que a trama se fecha de maneira satisfatória e até mesmo criativa. Nem de longe é uma obra genial. Ao contrário disso é mediana, mas cumpre sua função maior que é entreter o público que aprecia o gênero. Assistam despretensiosamente e prestem atenção aos pontos que aqui destacamos. Vale o exercício.

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