A história é a seguinte: Ellie é casada com Marcus, mas uma determinada rotina consome a vida do casal e ela sente isso de forma mais intensa. Por acaso, ela encontra David, um antigo colega de faculdade. A partir dali, David começa a cercar Ellie e vai revelando suas verdadeiras intenções. Tudo começa a piorar quando ela descobre seu passado e o quão perigoso ele é.
Convenhamos que essa é uma proposta mais do que clichê. Talvez a obra mais conhecida que me lembre em ver esse tipo de argumentação foi o ótimo “Atração Fatal”, que trazia na personagem de Glenn Close uma mulher completamente desequilibrada e desestruturada. Na obra de Sullivan as coisas caminham mais ou menos parecidas, porém com uma intensidade de suspense e ação um pouco mais tímidas do que no exemplo citado. Isso faz, obviamente, com que a narrativa não tenha o mesmo impacto.
Há furos na obra? Sem dúvida que sim. Um bom exemplo é o caso em que Ellie se queixa de seu esposo e nas cenas seguintes o casal se encontra feliz e realizado. Uau!! Que transformação repentina, né? Um ótimo motivo para que ela queira continuar seu casamento que parecia, ao menos para ela, se arrastar e não trazer mais nenhum frescor de novidade. Outro fato importante é a forma fácil com que o marido da protagonista a perdoa sobre o momento de fraqueza que ela teve. Será mesmo?
De qualquer forma, “Encontro Fatal” é um filme que te prende pela condução da narrativa. Apesar destes furos acima mencionados, feche os olhos e siga em frente. Você irá ficar curioso sobre o desfecho. Quem é David? O que se passa em sua cabeça? Que perigos Ellie e sua família correm? Qual será o fim disso tudo? Eureka!!!! É isso que, de fato, nos mantém sentados na poltrona. Distante do genial, uma boa obra que irá te entreter. Veja.
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