quinta-feira, 27 de abril de 2023

A Caverna

 


Título Original – Time Trap 
País de Origem – Estados Unidos 
Diretor – Mark Dennis/Ben Foster 
Gênero – Aventura/Ficção Científica 
Duração – 87 minutos 
Ano – 2017 

Muito se fala no mundo do cinema sobre o processo de passagem do tempo. O passado, presente e futuro sempre marcaram várias narrativas de gêneros como aventura, suspense, terror e, acima de tudo, ficção científica. Em “A Caverna”, os diretores exploram este assunto com bastante propriedade, traçam paralelos com a temática e criam um universo que teria tudo para funcionar e se tornar interessante. Uma boa jogada, mas de forma geral não despertou tanta atenção.  

É aparentemente uma história simples. Temos um grupo de pessoas que adentra uma caverna para fazer uma busca de outras pessoas. Lá dentro, pouco a pouco, eles vão descobrindo que o lugar guarda inúmeros segredos e mistérios e logo percebem que o tempo passa de uma forma muito diferente do que acontece na superfície.  

A narrativa reúne elementos que combinam suspense, mistério, ação e ficção científica, ou seja, é uma história que traz gêneros que se interligam e ainda revela uma obra que tem pontos bastante fortes, mas tem um desempenho que não se mostra tão atrativo assim. E isso acontece basicamente no meio do filme, justamente no ponto em que o espectador e os próprios personagens começam a sacar que algo muito obscuro ali acontece.  

Longe de querer dar spoilers, temos a partir daí uma mistura de situações e o andamento de “A Caverna” vai se tornando cada vez mais bagunçado, às vezes confuso e desnecessário. Com isso é fácil o espectador perder a empolgação e torcer para que a conclusão do filme aconteça rapidamente. E quando isso acontece fica a sensação de que esta produção promete mais do que consegue cumprir.  

Não é um filme péssimo, mas muito mediano por conta do roteiro não conseguir, de fato, firmar nossa atenção. Fora isso temos bons cenários, atuações que não se destacam e apenas cumprem a função e efeitos especiais que são bons em alguns momentos e um pouco mais precários em outros. Uma aventura que poderá trazer diversão para poucos e perda de tempo para muitos. Caso assistam, procurem se fixar nas boas situações que a obra exibe.  


 

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