É aparentemente uma história simples. Temos um grupo de pessoas que adentra uma caverna para fazer uma busca de outras pessoas. Lá dentro, pouco a pouco, eles vão descobrindo que o lugar guarda inúmeros segredos e mistérios e logo percebem que o tempo passa de uma forma muito diferente do que acontece na superfície.
A narrativa reúne elementos que combinam suspense, mistério, ação e ficção científica, ou seja, é uma história que traz gêneros que se interligam e ainda revela uma obra que tem pontos bastante fortes, mas tem um desempenho que não se mostra tão atrativo assim. E isso acontece basicamente no meio do filme, justamente no ponto em que o espectador e os próprios personagens começam a sacar que algo muito obscuro ali acontece.
Longe de querer dar spoilers, temos a partir daí uma mistura de situações e o andamento de “A Caverna” vai se tornando cada vez mais bagunçado, às vezes confuso e desnecessário. Com isso é fácil o espectador perder a empolgação e torcer para que a conclusão do filme aconteça rapidamente. E quando isso acontece fica a sensação de que esta produção promete mais do que consegue cumprir.
Não é um filme péssimo, mas muito mediano por conta do roteiro não conseguir, de fato, firmar nossa atenção. Fora isso temos bons cenários, atuações que não se destacam e apenas cumprem a função e efeitos especiais que são bons em alguns momentos e um pouco mais precários em outros. Uma aventura que poderá trazer diversão para poucos e perda de tempo para muitos. Caso assistam, procurem se fixar nas boas situações que a obra exibe.
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