A americana Lori Evans Taylor marca sua estreia na direção de longa com este terror recheado de sustos, suspense e com toques dramáticos. Aqui ela é também roteirista e produtora. Trata-se de uma narrativa bem genérica, clichê, mas que ainda assim funciona e deve agradar aos fãs do gênero, em especial aos mais aficionados e fervorosos.
Segue uma breve descrição da história: Julie e Daniel Rivers se mudam para uma nova casa. Ela está grávida, mas recebe de seu médico uma indicação de repouso absoluto. Desta forma, a jovem permanece em descanso até esperar o nascimento da criança. A partir daí, fenômenos sobrenaturais começam a acontecer e colocam em risco a vida da família.
Pelo que vocês já podem imaginar, não há absolutamente nada aqui que seja inédito e nem mesmo ousado. Novidade zero em termos de narrativa, pois já vimos inúmeras obras que são muito parecidas. Uma tragédia, uma perda, um drama, um espírito vingativo, uma casa assombrada, uma ameaça para um bebê que está prestes a nascer. Vejam que todos estes elementos são muito recorrentes em filmes de terror.
No mais nos deparamos com um ou outro momento de tensão, um suspense que é razoável e, acima de tudo, uma expectativa de como será o desfecho do filme. E aí, confesso a vocês que Taylor dá uma boa guinada e transforma o clima de terror em um acontecimento dramático e cheio de sensibilidade. Foi, de fato, surpreendente e relevante.
“O Nascimento do Mal” não é um filme genial, mas dá para dizermos que é, de certa maneira, marcante. É um recorte de muitas outras obras que são bem triviais, mas que são funcionais dentro do estilo. E é exatamente isso que aqui acontece. Assusta, diverte, entretém e até emociona. E mesmo com todas as observações feitas, a narrativa funciona. Assista!
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