Segue um breve resumo da narrativa: Tess vai participar de uma entrevista de emprego e aluga uma casa via Airbnb. O problema começa quando, ao chegar ao local, ela se depara com um rapaz que também alugou a mesma casa no mesmo período. Os dois conversam e tudo parece ir bem, mas ao longo da história percebemos que há algo estranho e macabro por ali.
O ponto de maior destaque nesse filme é, sem sombras de dúvidas, seu roteiro muito bem elaborado. Há uma quebra na história, um novo momento e depois uma fusão que dá continuidade ao tema central. É sensacional e faz com que o espectador fique ligado, completamente inquieto e ansioso pela conclusão. Lembramos ainda que o roteiro é do diretor Zach Cregger.
Outro aspecto bastante importante é o cenário. Boa parte da história se passa dentro de um porão e tanto os personagens quanto o público são inseridos neste local: um ambiente estreito, apertado, comprido, obscuro, macabro e com pouca luz. A sensação de claustrofobia é bem intensa e marcante. Isso aumenta ainda mais o suspense e o terror da narrativa, que é também reforçado com os efeitos de som que acontecem durante boa parte da obra.
Óbvio que ao final, com o mistério desvendado, a gente se questiona sobre a plausibilidade das situações. Não há muito o que fazer a não ser aceitar tudo aquilo como verdade. É exagerado? Sim. Sem qualquer dúvida, mas funciona e não tira o brilho e o impacto que “Noites Brutais” apresenta. Acredito que fãs do gênero não se incomodarão com isso. Se você é um destes, mergulhe profundamente na obra e se prepare para momentos de extrema tensão.
Adorei!! Vou assistir
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