Essa narrativa de Rick Ostermann nos traz uma história interessante e que carrega uma temática muito contemporânea, já que trata de uma casa que funciona através de Inteligência Artificial. A dramaticidade aliada ao suspense produz uma obra instigante, mas o decorrer e, principalmente, o andamento da história faz o filme se tornar entediante e cansativo. Uma pena!
Segue a história: Um casal viaja para uma casa belíssima, luxuosa e isolada em uma ilha remota. A casa funciona através de alta tecnologia e obedece aos comandos do dono, mas em determinado momento algo dá errado. A Inteligência Artificial se vira contra os próprios moradores.
Junto a isso temos situações dramáticas, um casal que passa por uma ligeira crise, traições, jogos de interesse político, movimentos ideológicos e um governo repressor. Obviamente que, vendo por todos estes assuntos citados, conseguimos ter um panorama muito atual e que, de alguma forma, muitos países e/ou pessoas já vivenciaram. Daí fica mais fácil criarmos uma identificação com a história.
Ainda assim, o suspense aqui fica abaixo do mediano e nos prende muito pouco. Talvez o drama fale um pouco mais alto, mas também não convence tanto assim. Na verdade, o jogo é ganho mesmo com a bela fotografia e os cenários grandiosos e bem construídos. Aqui me refiro tanto aos planos gerais da ilha quanto aos planos mais fechados do interior da casa. Ambos causam boa impressão.
Ostermann é um cineasta bem experiente, pois já dirigiu muitos filmes. Infelizmente aqui a situação não é tão satisfatória assim. Até o início do segundo ato, “A Casa” possui um ritmo funcional, mas depois disso o roteiro se mostra pouco interessante e o caminhar da obra se torna enfadonho até chegar a uma finalização que não nos causa surpresa. Não foi dessa vez. Assistam e tirem suas devidas conclusões. Boa sorte!
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