terça-feira, 28 de maio de 2024

Sozinha

 


Título Original – Alone 
País de Origem – Estados Unidos 
Diretor – John Hyams 
Gênero – Suspense 
Duração – 98 minutos 
Ano – 2020 

John Hyams é um experiente diretor de cinema. Em seu currículo estão longas como “Rank”, “Soldado Universal 3: Regeneração”, “Olhos de Dragão” e “Soldado Universal 4 - Juízo Final”. Além disso, ele também dirigiu alguns curtas e séries de TV. “Sozinha” é, na realidade, o remake de “Försvunnen”, filme sueco de 2011 e que conta com a direção de Mattias Olsson e Henrik JP Åkesson

A narrativa fala sobre a trajetória de Jéssica, uma mulher que está amargurada por conta do suicídio do marido. A jovem faz uma viagem de carro e, na estrada, é perseguida e raptada por um homem estranho. A partir daí, a história se torna inquietante e tensa e Jéssica precisa lutar com todas as suas forças para se ver livre deste homem.  

Nada de grandes novidades no argumento, correto? É aquela velha história de uma separação ou tragédia familiar que vem, logo após, acompanhada de um universo de terror, suspense e tensão. E embora isso soe muito clichê, a obra de Hyams funciona demais. Não somente pelos momentos cheios de angústia, mas também pela excelente fotografia e pelo roteiro que é bem costurado e funcional.  

O espectador fica ligado e aflito durante pouco mais de uma hora e meia de filme e torce intensivamente para que a protagonista se salve de toda aquela caçada. A perseguição começa no meio da estrada e continua pela floresta. Sinceramente é de tirar o fôlego. É este ritmo frenético e insano que dá força à obra e torna a narrativa repleta de poder.  

A fotografia ressalta a mata e a suntuosidade das estradas de maneira bastante característica e funcional. As câmeras altas demonstram isso de forma a deixar Jéssica como um ser perdido no meio daquela imensidão. Ela, de fato, está à deriva. É uma estética cinematográfica cheia de elegância e estilo. É lindo de vermos e, paralelamente, sugere uma proposta assustadora.  

Não restam dúvidas em afirmarmos que “Sozinha” teve êxito desde o começo até o final, que é, diga-se de passagem, bastante tenso e perturbador. Hyams soube muito bem aproveitar o elenco e a ambientação da narrativa para construir um filme que, embora clichê, é eletrizante. Se você é fã de obras de suspense com perseguições e psicopatas à solta, esse é um prato mais do que cheio para você se deliciar. Assistir é obrigatório. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário